sexta-feira, 24 de janeiro de 2014



DURMO NO TEU COLO

Durmo no teu colo, noite.
Durmo como criança que na mãe confia.
Que sente alegria.
Com o aconchego.
Não sei...
A noite é calma, é suave.
Flores noturnas abundam na vizinhança.
A noite é lisa.
Como um mar plácido ela está imóvel.
Nem uma suave brisa balança as folhas do coqueiro.
Tudo é tranquilo, ordeiro.
O mundo inteiro.
Ou é minha alma que enxerga assim? Minha alma que encontra esta imobilidade?

Porque ela deseja sossego... tranquilidade.

sonia delsin 

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